Google vs Facebook

Google vs Facebook Onde Divulgar sua Empresa ou Produto

Publicado por Sergio Hidalgo Jr.
14/08/2015 | Marketing Direto

Com o passar dos anos, pude notar que muitos dos clientes que atendemos na Infinity tinham uma dúvida em comum, onde investir na divulgação da empresa ou de seus produtos? 

Mecanismos de Pesquisas ou Redes Sociais, que muitas vezes para o cliente final se resume a Google vs. Facebook, portanto, a partir de agora me limitarei a tratar como google e facebook mas fique claro que é mais abrangente que isso e não limitado a essas duas empresas.

Essa não é uma pergunta que tem uma fórmula ou resposta pronta, ela depende de diversos fatores e requer uma análise mais profunda de cada mercado, porém comentarei algumas dessas variantes.

Razão vs. Emoção

Antes de Iniciar uma análise direta, é importante entender a diferença do público de cada uma das ferramentas abordadas e quem é o alvo da publicação.

Eu costumo dizer que o Google é a Razão e o Facebook é a Emoção, isso reflete diretamente no estado de espírito de quem está realizando essa busca ou recebendo o anúncio.

Quando alguém faz uma busca no Google, ela é puramente razão, a pessoa sabe o que quer buscar, efetua a busca e de acordo com o resultado e qualidade do resultado escolhe um link para visitar, enquanto no Facebook prevalece a emoção, a compra por impulso, quem está no Facebook normalmente está em um momento descontraído, vivenciando seu cotidiano e gostos pessoais e ao se deparar com um anúncio, que se bem executado é relativo a seus interesses, é pego pela emoção e impulso, ou seja ela não estava buscando, mas através do impulso foi direcionada para o produto/empresa.

Divulgação da Marca ou Produto

Estou abordando nesse artigo somente dos dois mecanismos, mas entendam que para esse propósito específico existem outras ferramentas que devem ser usadas para consolidação e divulgação de uma marca ou produto, no caso, o Facebook é a ferramenta a ser escolhida para esse propósito. Conseguimos através das ferramentas de publicação do Facebook segmentar muito o público e atingir os interesses dos envolvidos.

Supomos que a empresa em questão seja uma empresa que vende materiais para Prática de Esportes Radicais, como Rapel e afins, após realizarmos uma análise de público chegamos a uma faixa etária de que homens e mulheres entre 21 e 35 anos compõem a maioria dos praticantes dessa modalidade, segmentamos também através de interesses e grupos aqueles que se interessam por prática de esportes radicais, rapel, arvorismo, tirolesa e afins. Com isso conseguimos atingir uma grande quantidade de futuros clientes em potencial, a sequência é utilizar ferramentas de Inbound Marketing para fazer com que o público fale sobre sua marca, discuta e compartilhe sua publicações, pois o mais importante, na grande maioria dos casos em redes sociais, o usuário atingido pela publicação compartilha outros amigos com interesses em comum, gerando com isso a famosa Viralização.

Produtos de Mercado Específico ou de Valor Elevado

Existem Produtos em que o mercado de atuação é muito específico como algumas prestadoras de serviços, produtos para empresas, indústrias ou Maquinários de valores elevados, nesses casos o Google é muito mais relevante. Suponha que a empresa venda Máquinas de Grande Porte para Impressão Digital e Suprimentos, a possibilidade de conseguir segmentar um público ou mesmo impactar pelo Facebook é muito menor, enquanto no Google o foco é muito maior. Estamos falando de Máquinas de impressão que têm valores a partir de R$50.000,00 e achar um público que esteja disposto a investir em um novo negócio, tão específico, é um pouco mais difícil, enquanto que no Google, você consegue direcionar anúncios para quem já é do mercado ou sabe no que quer investir, tendo um retorno sobre investimento muito maior, a busca é qualificada e com as ferramentas que o google fornece conseguimos achar a melhor maneira de fazer o seu público exato chegar a seu produto. Isso serve para produtos específicos também, pense que quem quer uma Dedetização, normalmente irá fazer essa busca no google, por inúmeros fatores, normalmente tal pessoa está com pressa no serviço, precisa de uma resposta na hora da busca, enquanto no Facebook achar a segmentação ou interesse ideal para esse público é muito mais difícil do que ir direto a quem precisa do serviço.

Em ambos os casos não acho que seja nula ou não deva ser utilizado as Redes Sociais, muito pelo contrário, mas o foco e esforços de cada empresa deve ser visto caso a caso, enquanto a empresa de Máquinas de Impressão poderia no Facebook fazer matérias sobre empreendedorismo, para buscar novos futuros investidores em sua marca a empresa de Dedetização poderia expor a marca e criar relação com futuros clientes através de conscientização da importância do seu serviço como Saúde e Bem estar.

Itens de Consumo, Vestuário, Alimentos, Utensílios e Pet.

Nesse ponto existe um Empate técnico, claro que estamos tratando de uma abrangência muito grande de produtos, mas em grande parte conseguimos criar segmentações muito claras e diretas para qualquer uma das ferramentas, pois elas servem tanto para quem já está a procura do produto quanto para quem é pego pela emoção e impulso no momento em que está descontraindo em sua rede social.

Vamos falar de Sapatos Femininos, a empresa pode captar através do Google aquelas pessoas que já sabem o que querem, uma mulher por exemplo buscando sapatos para casamento, e através desse direcionamento dar um leque de opções em sua Loja Virtual. 

Assim como funciona com uma segmentação do Facebook, aonde irá pegar Mulheres, dentro da faixa etária específica para aquele produto específico, com interesses específicos e com isso fazer com que elas sejam pegas pela emoção, sendo levada até uma loja virtual, ou mais segmentado ainda, mostrando somente para pessoas de regiões próximas e oferecendo um Cupom para visita ao estabelecimento por exemplo.

Esse exemplo funciona com a grande maioria dos produtos de consumo básico aonde você consegue segmentar público alvo, como homens, mulheres, de uma profissão específica e afins.

Dentre esses, existe algumas excessões e não posso deixar de comentar uma específica, imagine que o cliente é uma nova marca que vende Pudins, nesse caso o Google não é, no meu ponto de vista, o caminho mais correto, por que por mais que você consiga focar palavras específicas, normalmente quem fará uma busca sobre o assunto estará interessado em receitas, ou em como fazer o Pudim, e muitas vezes não sobre o produto final, enquanto no Facebook conseguimos pegar na emoção, e trazer o consumo por impulso, imagine que você foque a campanha dentro de uma região atendida pelo delivery da empresa, em horários logo após o almoço ou fim da tarde, momento em que as pessoas tem uma vontade natural por doce, o impacto dessa publicação, com uma foto chamativa é muito maior do que focar em Pesquisas diretas.

Concluindo!

Não posso deixar de enfatizar que cada caso é um caso e deve ser analisado através de pesquisa de concorrentes, público alvo e afins, mas cobri alguns segmentos que trocando poucas variáveis servem para diversos outros exemplos.

Para finalizar gostaria de informar que todos os casos expostos são Cases reais em que trabalhamos na Infinity e obtivemos resultados significativos, com isso dito, posso concluir que, segundo minha experiência, as duas ferramentas são de igual importância, com variantes para um lado ou para o outro, sendo que em alguns casos podemos ter um foco maior em uma ferramenta mas sem ignorar a outra, pois mesmo que não traga uma venda direta, se gera relevância e engajamento com seu público, e mais que a venda direta, a consolidação da Marca é de extrema necessidade para conversões futuras.



Sobre o Autor

Sergio Hidalgo Jr.

Membro Fundador da Infinity Studio, formado em Comunicação Visual e Design Gráfico pela Escola Panamericana de Arte e Design, Nerd, Eterno Amante de Arte e Cultura POP, tenho como foco me aperfeiçoar cada dia mais no Mercado de Comunicação Digital.


Compartilhe

Deixe seu Comentário